Eu
tenho uma dose peculiar de loucura. Fora dos limites aceitáveis. Porque todo
muito é um pouco louco. Quem não prova da loucura uma vez sequer na vida,
passou ileso pela melhor parte dela. A gente se faz de louca pra tanta coisa.
Vista grossa, finge que não ouve, finge que não vê, finge que não sente. Isso tudo está incluso na dose de insanidade para viver melhor. E hoje eu me considero
inteligente o bastante pra fingir que não entendi nada dessa vida,
principalmente pra falar do que me magoou. Faz de conta que nada foi
proposital, faz de conta que as desculpas são sinceras, faz de conta que eu não
chorei.
Vida... A minha, a tua, a nossa! Histórias, estórias, amores, dores, sabores... Futilidades, assuntos sérios, cotidiano e ausência de rotina. Música, cinema, poesia, livros, conversas, ou silêncio e solidão. Tudo pode render um bom texto e ótimos pensamentos. Se é verdade que escrever liberta, estou preparada para a liberdade plena! Divirtam-se! Também o farei.
segunda-feira, 18 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
O Sr. Incrível.
Por Vitor Ubiratan Silva (Estudante de Direito, amigo e colaborador).
É inegável que o novo Presidente
do Supremo Tribunal Federal do país, o ex-ministro Joaquim Benedito Babosa
Gomes, vulgo Sr. Joaquim Barbosa, tornou-se nos últimos anos e mais
destacadamente nos últimos meses, o mais novo super herói brasileiro do momento. O super notável
Joaquim Barbosa não alcançou esse status por causa de uma ou outra aparição
destacada no cenário político nacional, mas sim por uma vida inteira
direcionada a dedicação e entrega à um objetivo. Hoje, sua vida é emoldurada e
apontada como exemplo a ser seguido por pessoas que almejam o sucesso.
Pincelando rapidamente sua trajetória, o ex-ministro aos 16 anos de idade foi
para Brasília trabalhar no correio Brasiliense, obteve bacharelado em Direito
na universidade de Brasília, e em seguida seu mestrado em Direito do Estado.
Prestou concurso publico para procuradoria da republica sendo aprovado, foi
indicado a ministro do STF por Lula, entre outras atribuições. Balizando esta
trajetória vencedora, cabe ressaltar que o ex-ministro é negro, o que contorna,
dando todo um cunho dramático (em se tratando da realidade do negro neste país)
a escalada vitoriosa que o levou a presidência do STF.
Mas o que realmente o levou ao
esplendor dos louros da gloria junto ao povo brasileiro, foram as suas atuações
e posicionamentos em casos políticos de grande comoção nacional, como por
exemplo, o caso do “mensalão petista”, último caso em que atuou como ministro. Sem
entrar em maiores detalhes, neste referido caso, o ex-ministro atuou de forma
complacente ao que todo o brasileiro honesto faria, por se tratar de crime de
corrupção e lavagem de dinheiro público, todos os brasileiros sentiam-se
completamente lesados, não diretamente em seu bolso, mas sim em sua alma, alma
de trabalhadores calejados, extirpados diretamente em suas honras como homens e
mulheres trabalhadores. Cada decisão a favor da “justiça imediata” contra os
ditos “mensaleiros”, pronunciada pelo ex-ministro, aos quatro ventos e sem
nenhum medo ou receio de contraditas vendas de seus colegas, era sentido pelo
povo brasileiro com um direto de direita desferido diretamente contra o
estômago da corrupção, levando a lona o maior fantasma da população brasileira,
a corrupção. Sua atuação honrosa, digna, preceituada de bom caráter e
principalmente enfadada por um senso de justiça direcionado para o anseio do
certo, do justo e do juridicamente correto, o levaram a vestir a capa sagrada
dos heróis nacionais, com muita justiça, diga-se de passagem.
Esperem um momento, um
ministro, ex-ministro, atuar no parlamento em nome do povo brasileiro munido de
senso de justiça, caráter, senso de dignidade, com honra, sem medo, se mantendo
incorruptível, etc. Não era para ser
assim? Quer dizer, estamos elevando um homem à condição de herói nacional
apenas porque ele fez o que é certo fazer? Apenas por fazer o que ele é muito
bem remunerado para fazer? Esperem um minuto, algo não está batendo, está? Não
estou aqui dizendo que o problema é com ele, mas estou afirmando que o problema
é com a gente, com o povo. Quando penso
no povo brasileiro, me vem na memória uma passagem ilustrada que li certa vez,
onde um caçador famoso e morador de uma pequena cidade, certa vez, saiu para
uma grande caçada, ele queria capturar vivo um grande felino da época, um tigre
dentes de sabre, uma animal extremamente feroz, dito por muitos incapturável e
indomesticável. Este dito caçador retornou vitorioso da sua caçada e foi
reconhecido por todos como o maior caçador de todos os tempos. Depois de alguns
meses, para mostrar sua imponência, este caçador saiu pelas ruas da cidade com
o seu tigre amarrado há uma espécie de coleira, todos se assustaram, e ficaram
mais espantados quando ao sentar em um bar, o caçador amarrou a coleira do
feroz tigre a uma cadeira solta, e o mais impressionante para todos é que o
tigre não se mexia, portava-se com se estivesse amarrado em um poste ou algo
parecido. Questionado sobre o comportamento do terrível tigre, o caçador apenas
respondeu: - Acalmem-se, não é o corpo do tigre que esta amarrado, mas sim sua
alma.
Quando leio sobre esses
episódios, como o do “mensalão petista”, por exemplo, não consigo deixar de
pensar que a alma do povo brasileiro está amarrada. É claro que o povo merece
dezenas de “Joaquins Barbosas”, mas ele, assim como outros que com certeza
existem por aí estão fazendo o que é correto, primeiro por serem pessoas de
bem, e depois por ser exatamente isso que o ofício deles requer. Temos que
aplaudir um trabalho bem feito? Com certeza, sempre! Mas elevar um homem ao
status de super herói de uma nação por feitos de sua extrema responsabilidade,
considero um ato de baixíssima autoestima. Todos os louvores possíveis
a este grande homem e profissional chamado Joaquim Benedito Barbosa Gomes, que
o Brasil e o mundo gerem mais dessas notáveis pessoas, mas que estamos
amarrados a uma simples cadeira de madeira. Ahhh isso estamos.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Carta ao Deputado Marco Feliciano
Bom dia, boa tarde ou boa noite Vossa Excelência. É assim
que devo me reportar não é?
Excelência em que? Em discriminar, julgar e segregar seres
humanos? Em subjugar e maldizer uma etnia? Em trapacear, enganar e
aproveitar-se da fé, da boa fé, da carência de fé e crença das pessoas?
Para sua sorte e nosso azar, nasceste em um país onde impera
a ignorância política e prevalece a descrença de um povo que ainda elege seres dessa escória. Eu queria apenas deixá-lo informado que um dia a população
vai acordar e Vossa Excelência não vai mais conseguir dormir e terá excelentes
noites de insônia. Devo dizer também que não me sinto representada, me sinto envergonhada por saber
que uma pessoa da sua laia, que embora tenha sangue nas veias e um DNA, a meu ver, jamais
poderia ser considerado ‘gente’, muito menos representar a Comissão de Direitos
Humanos do meu país.
Embora Vossa Excelência desconheça Deus, só existe um e
assim como nós, ele está assistindo tudo que está acontecendo, ele é detentor
do poder divino e é com ele que acertamos nossas contas. Que o meu Deus que
talvez não seja o mesmo teu, tenha piedade de você.
O jeito "torto" do direito brasileiro.
Direito (dicionário) - s.m. Complexo de leis ou normas que regem as relações entre os homens. / Ciência que estuda essas normas. / Imposto, taxa: direito alfandegário. / Faculdade de praticar um ato, de possuir, usar, exigir ou dispor de alguma coisa.
E quais são os nossos direitos? Nunca concordei com o sistema de leis que regem o nosso país, sempre fui resistente aos advogados, sempre achei linda a maneira rebuscada de escrever, mas tanto quanto a escrita, a lei mantém uma tradição, uma regra, diga-se de passagem, uma infeliz de regra de não mudar, não progredir, não avançar.
Os advogados dirão: Quanta besteira, quanta bobagem! Não tão leiga assim, nem tão conhecedora do assunto. Não falo com propriedade, porém não sou alienada por completo. Informei-me sobre o caso do goleiro Bruno, por exemplo, e o que me revolta é saber que o Estado, as leis e até mesmo os Direitos Humanos acreditam na recuperação de um homicida. Um assassino frio, uma pessoa que calculou com requintes de crueldade a morte de alguém é julgado pelas mesmas leis e interpretações de pessoas que cometem pequenos delitos, por uma série de motivos, alguns até por serem vítimas do ‘sistema’.
Cadê a interpretação, a brecha, a flexibilidade da lei, da punição, da sentença? Cadê aquela lucidez que enxerga que cada caso deve ser analisado individualmente e que o sistema legislativo deve ser renovado e reconsiderado? Não dá pra esperar muito de um país, onde o homem que se envolveu no maior escândalo político do congresso, retornou ao cargo, gritando aos demais deputados: - QUEM MANDA AQUI SOU EU!
Pois bem, e pelo visto nós só obedecemos!
Amor Amigo
Guardei aquele amor no canto mais nobre do coração, onde só os sentimentos vitalícios permanecem.
Quando uma pessoa entra na sua vida, uma parte de você diz: -"Não estou preparado."
E outra parte fala: -"Torne-a sua para sempre."Essa sensação de eternidade só um "amor-amigo" pode nos proporcionar. Pra quem um dia duvidou da transformação dos sentimentos, hoje, eu afirmo: eles tornam-se mais bonitos com o tempo.
terça-feira, 12 de março de 2013
Maturidade Emocional.
Maturidade é a realidade dando adeus à ingenuidade emocional. Não
fantasie mais nada, não acredite em quem se preocupa e não envia uma SMS
perguntando se a outra pessoa ta viva. Talvez seja divertido jogar algumas
palavras bonitas ao vento e sorrir ao ver que disse tudo que alguém queria
ouvir e que mais uma vez o plano de conquista deu certo. Palmas, mais uma vez o
papo preciso e a boa lábia surtiram efeito. Desculpa decepcionar, porém, eis
aqui a novidade, só dá certo, porque quem escutou, ouviu com alma e coração,
ouviu como música e não como ruído chiado que fazia quando a frase clássica era
repetida e arranhada de tanto ser pronunciada.
Ninguém é obrigado a retribuir sentimento no mesmo nível, nem
querer alguém com a mesma intensidade. Somos livres pra escolhermos com quem
nos envolver e quando nos envolver. Adultos maduros trocam diálogos sinceros e
não se envolvem em jogos de xadrez ou de esconde-esconde. O erro de algumas
pessoas é pensarem serem únicas opções, quando não passam de escolhas. Ninguém
escolhe envolver-se além do que se pode controlar, mas pode escolher deixar a
história engavetada como um livro que não deu pra acabar de ler, porque é
demais dividir as frases preferidas com pessoas que não passam do prefácio e
ainda ganham o mesmo valor de quem analisou cuidadosamente todo enredo.
Não espere por justiça emocional, não mais, porque isso é querer
mais uma vez que alguém valorize um sentimento e uma pessoa depois de
perdê-los. Queira que pelo menos, uma daquelas frases soltas que foram
pronunciadas e provocaram sorrisos ao serem escutadas, tenham sido verdades ditas no
impulso, sem controle e o que resto todo do tempo de descaso e ausência eram
apenas um disfarce pra um sentimento que não se deixou florescer por falta de
desejo ou quem sabe coragem. Algum conforto precisamos ter né?!
Estamos de volta! :)
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