sábado, 15 de outubro de 2011

"É pela paz que eu não quero seguir admitindo..." [O Rappa]

Para filmes, novelas e frases clichês em músicas ficam lindas certas situações, mas na vida real não é bem assim, na subida do morro é diferente...(risos)! Eu só queria que as coisas tivessem começo, meio e fim. Que as pessoas fossem mais tolerantes e cobrassem menos das amizades, colaborassem mais umas com as outras e fizessem bom uso da tal “empatia”, que nada mais é do que, colocar-se no lugar do outro. Não é preciso vivenciar as mesmas histórias, nem sofrer as dores e conseqüências das situações alheias para dimensionar minimamente o que se passa com cada um.
Talvez assim, existiram menos juízes, moralistas, paladinos da justiça e mais amigos, conciliadores, companheiros de rotina e jornada. Quem não se propõe a mudar, não repensa atitudes para ter uma melhor convivência e continua achando que faz parte do “charme” ser assim, irredutível, imutável e certamente não entendeu ainda que o grande lance é tentar viver bem, e pra que isso aconteça a gente precisa evoluir e evoluir pede, implora, suplica mudanças.
À medida que o tempo passa, aprendemos que nem tudo precisa ser intenso para que considere estarmos vivos, pois só quem já viveu em uma montanha russa emocional, dá valor a passeios calmos e caminhadas leves por um terreno plano. Eu não quero mais sobressaltos e medos bobos, eu não quero mais uma vida que me instiga e pede coragem e paciência durante todos os segundos; Chega de acreditar que vive intensamente quem se permite tudo e não abre mão de nada em busca de uma possível felicidade. Será que dá pra ter 30 minutos de paz de espírito por dia ou por semana? Tá bom, eu sei que não dá, pelo menos pelo que eu entendo como vida real.

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